Reunião no Mercado Alexandre Alves Peixoto |
Para apresentar o programa da nova
etapa e estabelecer acordos com o objetivo de mitigar os impactos, o EEP
realizou cinco reuniões prévias com a presença de mais de 570 pessoas da região
e duas reuniões públicas com as comunidades de São Roque (12/11) e Maragojipe
(19/11). Com participação superior a 400 pessoas, em sua maioria oriundas das
comunidades de Maragojipe, Salinas da Margarida e Saubara, os encontros
públicos aconteceram, respectivamente, na sede da Comunidade Beneficente de São
Roque do Paraguaçu (Cobepa) e no Mercado Municipal Alexandre Alves Peixoto,
tendo sido mediados por representantes federais e estaduais do Ministério
Público.
Tecnologia de ponta
Com o fim da etapa de terraplanagem,
iniciada em abril, o EEP começa, em
dezembro, a atividade de sucção do
solo mole (lama ou areia) do fundo do rio em frente ao terreno, na localidade
de Enseada. Todo o trabalho será realizado cumprindo a legislação ambiental em
vigor e está autorizado por meio de Licença de Implantação emitida pelo
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) e pela
Marinha do Brasil. Quatro navios-draga vão trabalhar 24 horas por dia para
finalizar a atividade no menor tempo possível. A duração estimada é de 12
semanas e, como os equipamentos operam num sistema silencioso de sucção, não se
perceberá ruído superior a 15 decibéis. Os navios sairão carregados com o solo
mole e a água até o local do bota fora, sem transbordar a água excedente (overflow), evitando a turbidez no rio e no
mar. O sedimento recolhido durante o processo será depositado num “aterro oceânico”, licenciado,
localizado a 35 milhas náuticas (54 km) da área e com profundidade que varia de
500 a 700 metros, completamente fora da poligonal da Baía de Todos os Santos
(BTS).
Segundo Caroline Azevedo, gerente de sustentabilidade do EEP, a execução da dragagem será feita pela Jan de Nul, empresa belga com larga experiência em dragagens de aprofundamento. Para garantir a segurança dos pescadores e marisqueiras que atuam na região, será isolada uma área de 150 metros na frente do empreendimento, como exigido pela Marinha do Brasil. Toda a área será sinalizada com boias especiais de grande potência que emitem luzes fortes e apresentam fácil visualização para os navegantes do local.
Segundo Caroline Azevedo, gerente de sustentabilidade do EEP, a execução da dragagem será feita pela Jan de Nul, empresa belga com larga experiência em dragagens de aprofundamento. Para garantir a segurança dos pescadores e marisqueiras que atuam na região, será isolada uma área de 150 metros na frente do empreendimento, como exigido pela Marinha do Brasil. Toda a área será sinalizada com boias especiais de grande potência que emitem luzes fortes e apresentam fácil visualização para os navegantes do local.
“Além de atender ao rigor técnico da
operação, procuramos uma empresa que possuísse os mais modernos equipamentos e
tecnologia no mundo, observando os cuidados ambientais exigidos pelos Estudos
de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) e com uma visão de respeito ao ambiente físico
e
às pessoas que dele dependem”,
garante a gerente.
Além das fiscalizações que serão
exercidas por Marinha, Inema, Ibama e ICMBio, o EEP criou outras formas de contato
para a comunidade se manifestar. O controle social pode ser exercido através do
telefone (75) 3527-9101 ou pelo e-mail dragagemeep@gmail.com
O Estaleiro Enseada do Paraguaçu é o
maior investimento privado realizado na
Bahia nos últimos 10 anos, através
de um aporte estimado em mais de R$ 2 bilhões. No local serão produzidas
plataformas, navios especializados e sondas de perfuração para poços de
petróleo localizados na camada do pré-sal. Durante sua implantação, o
empreendimento deverá gerar 3 mil postos de trabalho. Após implantado, deverá
gerar 5 mil empregos diretos, além de outros 10 mil indiretos. O EEP é formado
pelas empresas Odebrecht, OAS, UTC Engenharia e pela japonesa Kawasaki Heavy
Industries.
Fonte: Diretoria de Relações Institucionais e Sustentabilidade / Comunicação Social - EEP
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